Produção de pares
Uma outra forma de interação entre radiação e matéria é a produção de um par elétron-pósitron, em que um fóton de alta energia (no mínimo de 1,022 MeV, duas vezes a energia de repouso de um elétron) colide com um núcleo atômico, transferindo toda sua energia para o núcleo e originando em um par de partículas, um elétron (partícula negativa) e um pósitron (antipartícula do elétron, de carga positiva).
A antipartícula do elétron, o pósitron, foi descoberta em 1932 pelo físico Carl D. Anderson ao realizar experimentos relacionados a raios cósmicos em uma câmara de nuvens. As antipartículas já haviam sido previstas teoricamente por Paul Dirac em 1928 quando ele propôs uma equação relativística para descrever o comportamento dos elétrons, mas só foram descobertas experimentalmente por Anderson, o que lhe rendeu o prêmio Nobel em 1936.
Paul Blacket e Giuseppe Occhialini, ao repetirem o experimento utilizando equipamentos mais eficientes, confirmaram a descoberta de Anderson e sugeriram que o aparecimento do pósitron era devido a produção de pares.
☢️☢️ Indicação sobre a criação de pares elétron-pósitron
O link acima redireciona para um banco de dados da revista cientifica digital Semina, associada a UEL (Universidade Estadual de Londrina). O artigo escolhido, que foi publicado na revista, trata de notas sobre a criação de pares elétron-pósitron.