Radiação Não Ionizante

Radiação Não Ionizante

Diferentemente da radiação ionizante, essa é uma forma de radiação eletromagnética que não possui energia suficiente para ionizar átomos ou moléculas com as quais interage. Isso significa que não é capaz de remover elétrons dos átomos e, portanto, não causa danos diretos ao DNA ou tecidos vivos da mesma forma que a radiação ionizante.

Figura 4.3 – Representação de uma radiação não ionizante incidindo em um átomo. Por não ter energia suficiente, os elétrons não serão removidos. Fonte: Adaptado de Responde Aí

Essa diferença fundamental na capacidade de ionização é crucial quando se consideram os efeitos na saúde humana e no ambiente. A radiação ionizante, como mencionado anteriormente, é capaz de causar danos ao DNA e tecidos biológicos, aumentando o risco de câncer e outras doenças graves. Por esse motivo, é extremamente importante limitar e controlar a exposição à radiação ionizante, especialmente em contextos como exames médicos com raios X e trabalhos com materiais radioativos.

Figura 4.4 – Símbolo utilizado internacionalmente para identificar radiações não ionizantes

Em contraste, a radiação não ionizante não é considerada tão perigosa, pois sua energia não é suficiente para causar danos diretos ao DNA. No entanto, isso não significa que seja completamente inofensiva. A exposição prolongada a certos tipos de radiação não ionizante pode ter efeitos adversos à saúde. Por exemplo, a exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol (UV) pode causar queimaduras solares, envelhecimento prematuro da pele e aumentar o risco de câncer de pele.

Alguns tipos de radiações não ionizantes:

  • Ondas de rádio: Usadas para comunicação de rádio e televisão.
  • Micro-ondas: Usadas em aparelhos domésticos e de cozinha.
  • Radiação infravermelha: Sentida como calor e usada em equipamentos como controles remotos.
  • Luz visível: A faixa de luz que nossos olhos podem ver.

☢️ Análise dos efeitos da radiação não ionizante em adultos e crianças

O link acima redireciona para um artigo publicado pelo IFG (Instituto Federal de Goiás) sobre os efeitos físicos e biológicos decorrentes do uso dos novos dispositivos tecnológicos em adultos e crianças.