Radiação Não Ionizante
Diferentemente da radiação ionizante, essa é uma forma de radiação eletromagnética que não possui energia suficiente para ionizar átomos ou moléculas com as quais interage. Isso significa que não é capaz de remover elétrons dos átomos e, portanto, não causa danos diretos ao DNA ou tecidos vivos da mesma forma que a radiação ionizante.
Essa diferença fundamental na capacidade de ionização é crucial quando se consideram os efeitos na saúde humana e no ambiente. A radiação ionizante, como mencionado anteriormente, é capaz de causar danos ao DNA e tecidos biológicos, aumentando o risco de câncer e outras doenças graves. Por esse motivo, é extremamente importante limitar e controlar a exposição à radiação ionizante, especialmente em contextos como exames médicos com raios X e trabalhos com materiais radioativos.
Em contraste, a radiação não ionizante não é considerada tão perigosa, pois sua energia não é suficiente para causar danos diretos ao DNA. No entanto, isso não significa que seja completamente inofensiva. A exposição prolongada a certos tipos de radiação não ionizante pode ter efeitos adversos à saúde. Por exemplo, a exposição excessiva à radiação ultravioleta do sol (UV) pode causar queimaduras solares, envelhecimento prematuro da pele e aumentar o risco de câncer de pele.
Alguns tipos de radiações não ionizantes:
- Ondas de rádio: Usadas para comunicação de rádio e televisão.
- Micro-ondas: Usadas em aparelhos domésticos e de cozinha.
- Radiação infravermelha: Sentida como calor e usada em equipamentos como controles remotos.
- Luz visível: A faixa de luz que nossos olhos podem ver.
☢️ Análise dos efeitos da radiação não ionizante em adultos e crianças
O link acima redireciona para um artigo publicado pelo IFG (Instituto Federal de Goiás) sobre os efeitos físicos e biológicos decorrentes do uso dos novos dispositivos tecnológicos em adultos e crianças.